terça-feira, 29 de agosto de 2023

A Estética do HORROR PUNK

 O horror punk não é apenas um gênero musical, é também uma estética visual que transcende os palcos e se estende para o universo da arte, da moda, da cultura pop e do design. 

Marcado por uma fusão de elementos macabros, imagens sombrias e referências a filmes, livros, seriados e HQs de terror, a arte e o design dentro do horror punk desempenham um papel fundamental na criação da identidade única do nosso gênero.

De forma rápida,vamos dar uma olhada em alguns elementos.

 1. A Capa dos Álbuns como Expressão Artística

Uma das maneiras mais visíveis pelas quais a arte e o design se manifestam no horror punk é através das capas de álbuns. Essas capas muitas vezes apresentam imagens ousadas e provocativas, incorporando elementos como caveiras, zumbis, criaturas monstruosas e cenas de horror. A estética retro e a sensação DIY frequentemente presentes nas capas evocam uma atmosfera única que ecoa os clássicos filmes de terror.

 

2. Iconografia Distinta

A arte do horror punk é caracterizada por uma iconografia distinta. Símbolos como o crânio, teias de aranha e pentagramas frequentemente aparecem nas ilustrações e designs, criando uma conexão visual imediata com o gênero. Esses símbolos icônicos não apenas reforçam a estética, mas também conectam os fãs a uma comunidade unida por um visual distinto.


3. DIY e Autenticidade

Uma parte essencial da arte e do design no horror punk é a abordagem "faça você mesmo" (DIY). Muitas bandas e artistas do gênero criam suas próprias capas de álbuns, pôsteres e mercadorias, enfatizando a autenticidade e a conexão direta com sua base de fãs. Essa abordagem DIY não apenas fortalece a estética do horror punk, mas também mantém viva a tradição punk de subverter as normas estabelecidas.

 

4. A Evolução da Estética

Ao longo das décadas, a estética do horror punk passou por evoluções, incorporando influências de diferentes épocas e subculturas. Enquanto algumas bandas mantêm a estética vintage original, outras exploram interpretações modernas, introduzindo elementos contemporâneos de design e tecnologia.


 

5. Impacto Cultural Duradouro

A arte e o design no horror punk não se limitam apenas à música; eles influenciam a cultura popular de maneiras diversas. Elementos visuais do horror punk podem ser vistos em filmes, quadrinhos, moda e em tatuagens. Essa influência cultural demonstra a ressonância duradoura da estética do horror punk e sua capacidade de transcender fronteiras artísticas.

Quem é Glenn Danzig na fila do pão? E o que ele tem a ver com Horror Punk BR?

Atenção

Se você veio aqui achando que ia ter treta e polêmica, parabéns: você acaba de ser vítima do chamado "clickbait", quando o título é feito para fazer a pessoa clicar em algo independente de o conteúdo ter relação ou não com ele.

Agora você tem duas opções: sair daqui, ou ver o que eu tenho a dizer sobre Glenn Danzig e sua importância e influência no Horror Punk BR.

Ah, lembrando: Neutro aqui em casa é só o shampoo do meu filho. Muita vezes deixo minha opinião, vocês podem discordar tranquilamente. 
Mas esse lance de ser neutro o tempo todo para mim nunca soou bem....

Glenn Danzig e sua Importância

Falar de Glenn Danzig é falar de um cantor cujo impacto vai muito além da sua voz. A importância de Danzig se deve a um fato que nem sempre é falado: muito mais que um estilo de cantar e compor, Glenn Danzig é um cara que sempre teve clara toda estética que ele queria imprimir em tudo que ele fizesse, estética essa que ia desde sua voz, passando pela sua postura de palco,visual e até o tipo de gravação e sonoridade de cada instrumento em cada CD.

Goste você ou não do baixinho, é inegável que ele sempre foi um artista com características únicas e um estilo pessoal reconhecível desde os primeiros segundos. Ele SEMPRE teve claro como queria que sua música soasse, mesmo quando enveredava para outros estilos, como o industrial durante a década de 90.

Não haveria horror punk sem Danzig, e ouso  dizer que muitos outros gêneros como doom metal, occult rock, industrial e gothic metal seriam bem diferentes se não tivesse existido Glenn Danzig.

Quem é Glenn Danzig na fila do pão?
Um dos músicos mais influentes da história da música moderna.

Outra coisa que desperta muito a atenção é o fato do músico tentar levar sua estética para outras mídias, seja atuando (como no filme Anjos Rebeldes 2), escrevendo e dirigindo cinema, seja roteirizando HQs...em cada uma dessas mídias fazendo trabalhos 100% autorais. Curtindo ou não, sabemos logo de cara: "Isso é TÃO Danzig!".

DANZIG e o Horror Punk BR

Agora a pergunta que não quer calar: qual a maior influência direta que DANZIG trouxe ao Horror Punk Brasileiro?

Bom, dentre as características do horror punk nacional que eu gosto, certamente o espírito do "faça você mesmo" sempre foi o que mais me cativou.
As bandas nacionais de horror punk sabem mais do que qualquer outra a contornar dificuldades financeiras e técnicas para lançar seus sons. 
E sabem sempre manter as características sem se render as comodidades do mercado e dos estúdios.

Essa filosofia "Faça você mesmo" ganhou exposição mundial no cenário da música pesada com a cena norueguesa de Black metal do início da década de 90. 
Claro, o punk dos 70 já havia feito isso, mas não podemos nos esquecer que ainda na virada dos 80 houve uma desilusão com o punk, traduzida pelo movimento post-punk e o new wave, que tomava o caminho inverso: tudo era pomposo, tudo era pretensioso...

Mas a verdade é: mais de uma década antes do Black metal, e quando a atitude punk passava a ser considerada velha, Glenn Danzig perseverança e já fazia o mesmo em absolutamente todos os seus projetos.
E ele manteve essa característica ao longo da carreira até os dias atuais.

Então se existe um grande divulgador do DIY na época em que o horror punk começou a se formar no Brasil, direta ou indiretamente, esse cara foi Glenn Danzig. 
E mesmo quando não estamos conscientemente pensando nisso, toda a nossa postura em relação ao horror punk aqui no Brasil bebe dessa filosofia.
Eu costumo dizer que existem 3 tipos de músicos:

- Aqueles que vão sempre tenta agradar determinado público, mesmo em detrimento de sua própria visão artística
- Aqueles que vão tentar manter a balança entre o que ele QUER fazer e o que seu público QUER ouvir
- E aqueles que vão se manter extremamente fiéis aos seus ideias artísticos, preferindo perder público do que abrir concessões.

Eu respeito as 3 posturas. Cada um sabe onde a vida aperta e as contas que tem que pagar, as bocas que precisa alimentar e os remédios que precisa comprar. Não vou ser hipócrita de apontar dedo para que faz o que precisa para viver com dignidade.

Mas Danzig foi um cara que optou por essa terceira via, mais radical, e foi um exemplo de que essa via também pode dar certo sim (no caso dele, MUITO certo).

E tem muita gente no cenário horror punk Br seguindo essa escolha.

Então, viva Danzig e viva Horror Punk BR!


Resenha Marota: ANJOS REBELDES 2

 Ontem a noite aproveitei a insônia para revisitar o filme de suspense/horror moderno/fantasia ANJOS REBELDES 2, cujo título original é "The Prophecy II" (ou "God's Army II" dependendo do local em que foi lançado).


O primeiro ANJOS REBELDES, escrito e dirigido por Gregory Widen, o mesmo criador de HIGHLANDER 1, é um clássico absoluto, sendo na minha opinião um filme simplesmente perfeito, que conta sobre uma guerra nos céus desencadeada pelo arcanjo  Gabriel, enciumado do amor de Deus pelos Humanos. Gabriel é magnificamente interpretado por Christopher Walken, 

Nesse primeiro filme, Gabriel vem a terra em busca da alma humana mais cruel que já existiu, o general Hawthorne, para se apossar dos conhecimentos necessários para vencer a guerra nos céus, uma vez que humanos entendem mais disso do que os próprios arcanjos.

Mas a alma foi escondida dentro de Maria, uma garotinha que mora em uma reserva indígena. Foi o anjo Simão que a colocou dentro da menina, no intuito de escondê-la longe do alcance de Gabriel.

Apenas um seminarista e agora policial,Thomas Dagget e a professora da reserva Katherine podem impedir Gabriel de conseguir a alma.


Antecedentes 

A princípio, não estava programado uma continuação para o filme 1, uma vez que ele se encerra sem pontas soltas.

Mas, logicamente devido ao grande sucesso da história e acima de tudo à aclamação recebida pelo ator Christopher Walken pelo seu papel, o estúdio então decidiu encomendar uma sequência.

O escritor original, Gregory Widen não se interessou pelo projeto e outros roteiristas foram chamados. A única exigência que o estúdio fez foi que o personagem Gabriel deveria retornar (mesmo tendo morrido no final do filme anterior) e ter grande destaque na história.

O cantor Glen Danzig, então no auge de seu sucesso, foi convidado a interpretar o anjo Samayel, um servo de Gabriel e que morre depois de 30 segundos de tela, sem nenhuma fala.


A História

O ex policial e agora monge recluso Thomas Dagget começa a escrever profecias sobre um filho de um anjo com uma humana - um Nephilim - cujo destino seria unir as diversas facções que ainda guerreavam no céu e unir a Terra com o Paraíso.

Cumprindo a profecia, o anjo Daniyel vem a Terra e seduz a humana Valerie, que engravida.

Paralelo a isso, o próprio Diabo devolve Gabriel à Terra, dizendo que o inferno era pequeno demais para os dois.

Porque Gabriel aparece vivo aqui mesmo depois de ter seu coração arrancado por Lúcifer no filme anterior é um mistério. E uma das regras desse universo é que um anjo morre definitivamente ao ter ser coração arrancado por outro anjo. Mas enfim...

Gabriel, já sabendo da profecia de Thomas, começa a caçar Valerie, pois ele pretende continuar com a guerra nos céus até que não sobrem mais humanos.

Valerie então precisa encontrar, junto com Daniyel, uma maneira de escapar e sobreviver.

Essa fuga os leva até o Éden, atualmente um parque industrial abandonado e sinistro, onde encontram o arcanjo Miguel, que se recusa a protegê-la.


Opinião

Anjos Rebeldes 2 não tem nem 1/3 do charme do seu antecessor. Mas verdade seja dita, o filme possui um roteiro bem interessante que soube trazer muitos elementos novos para a saga, e atuações razoáveis. Christopher Walken mais uma vez brilha e dá um show de atuação, fazendo a gente esquecer que a presença do personagem dele na trama foi feita de forma totalmente forçada.

A direção não tem a classe do primeiro, mas não chega a ser pavorosa. É razoável. A trilha sonora continua muito boa (senda na verdade praticamente a mesma do primeiro filme).

Como pontos negativos eu colocaria o "desprezo" do roteiro por alguns acontecimentos importantes do filme anterior, como a morte de Gabriel, o fim da guerra nos céus, e também a forma como os personagens do anterior que aparecem aqui são tratados quase que de forma irrelevante.

Mas...considerando que foi um filme totalmente feito com o único propósito de arrecadar dinheiro em cima do sucesso do nome, o resultado poderia ter sido bem pior. 

O filme não é uma obra prima (como Anjos Rebeldes 1), mas diverte e acima de tudo expande o universo apresentado de forma interessante. 

O filme 3 seria uma continuação direta dessa história, mas vamos falar dele em um momento futuro. E também tivemos a parte 4, que dividiu opiniões. Logo aparece aqui também.

Nota: 7/10


sábado, 26 de agosto de 2023

8 Discos para iniciar alguém no Horror Punk Brasileiro

 Fala Galera, tudo jóia?

Hoje apresento uma lista, a primeira de muitas, de discos que eu considero excelentes portas de entrada para dentro do universo do horror punk nacional.

Acho que são discos muito bons para indicar para amigos e amigas que estejam começando a se interessar pelo gênero.

Quais os critérios eu utilizei?

Apenas o meu gosto pessoal. Em nenhum momento estou dizendo que esses discos são melhores que todos os muitos outros que fazem parte da cena. Estou dizendo que esses discos foram importantes para mim e toda vez que penso em "Horror Punk brasileiro" acabo pensando neles.

Simbora então!


1- MONSTER TRIO - PLANETA TERROR

Disco de 2017 da banda carioca. Aqui temos um horror punk com muita melodia e refrões grudentos, e letras cheias de referências a grandes clássicos do cinema de horror.

É um disco muito fácil de escutar, as musicas são diretas e o clima é bem despretensioso, casando perfeitamente com a temática das letras apresentadas. Composições sólidas, execuções corretas e uma gravação interessante.
Onde ouvir: 


2 - ZUMBIS DO ESPAÇO - DESTRUCTUS MAXIMUS

Lançado em 2009, esse disco apresentou um Zumbis mais pesado, colocando além do punk muitas influências de heavy metal. É um disco absurdamente bom e atesta porque Zumbis do Espaço é considerado o maior representante do gênero no país. Esse disco também marca uma evolução enorme da banda no quesito técnico. Todos os elementos aqui - incluindo os vocais - são muito bem trabalhados.

Um excelente disco para pegar estrada e parar em butecos ao longo do caminho.
Onde ouvir:


3 - TLHP GRAVEYARD - A MORTE VEIO ANTES DO SEGUNDO TAKE

Sim, vai ter disco meu nessa lista sim. Não vejo sentido fazer um som e não gostar do próprio som tanto quanto de outras pessoas. Eu adoro esse disco.

Aqui temos um disco apenas com músicas cantadas em português, versando sobre lendas rurais, apocalipse zumbi e, claro, alienígenas.

A gravação é muito underground: o disco todo foi gravado, editado e masterizado utilizando-se apenas aplicativos e softwares gratuitos. Tosco em todos os sentidos.
Onde Ouvir:



4- DIFUNTERIA - TODO MAL

Lançado em 2017, aqui temos um horror punk mais agressivo, pesado. Muita influência de punk rock old school e até mesmo de hardcore fazem desse um disco rápido e direto. E mesmo com essas características, ainda temos backing vocal interessantes e letras bem escritas. Pancada atrás de pancada, sem pausas!
Onde ouvir:



5- LUTO HORROR CLUB - HELLCOME

Lançado no começo de 2023, o Luto apresenta um disco muito bacana, com muitas influências de Misfts e musicas cantadas em Inglês. A banda tem um som bem melodioso, o que tem garantido bastante atenção lá fora em relação à banda.
Onde ouvir:


6 - ISTO É HORROR PUNK BRASIL - VOL 1

Aqui temos a famosa coletânea que popularizou o horror punk em nosso país. Esse disco é fruto de muita união e movimentação entre as bandas do underground, e certamente é um marco na história da musica independente brasileira. Foi aqui que muitas bandas que se tornaram clássicas apareceram pela primeira vez.
Onde Ouvir:


7- SERTÃO SANGRENTO - VIDAS SECAS

Aqui temos um som pesado e denso, onde dentro do horror punk também vemos certas criticas sociais bastante pertinentes. Com aquela que considero a melhor capa de toda a história do horror punk nacional, esse disco é uma paulada na orelha.
Onde ouvir:


8- PESADELO BRASILEIRO - FOME

Aqui temos um horror punk cru, feito com muita raça. O legal desse disco (e de todos os álbuns da banda) é que eles realmente tentam deixar tudo o mais natural possível, e trocam muitas vezes uma super produção para poderem transparecer a garra por trás de cada música. Ouvir um disco do Pesadelo Brasileiro é ouvir um disco na certeza de que é feito por que ama muito o |!faça você mesmo" e o horror punk.
Onde ouvir:


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

RESENHA: Jerry only - Anti-Hero (2022)

Resenha: Jerry Only – Anti Hero (2022)

No final do ano passado, Jerry Only, um dos fundadores do Misfits e portanto um dos pais do próprio Horror Punk, lançou o disco solo “Anti-Hero”, um disco com 8 músicas condensadas em pouco mais de 25 minutos de duração.

Minhas Impressões

“Anti-Hero” no geral me lembrou muito o disco “Devil’s Rain”do Misfits, lançado em 2011 e que contava com Jerry Only nos vocais principais. No entanto enquanto Devil’s Rain, apesar de ser um bom disco, pecava em composições exageradamente longas e até certo ponto repetitivas, “Anti-Hero” apresenta composições mais diretas e sem “barriga”.

Jerry Only está cantando surpreendentemente bem e seus vocais estão ainda mais consistentes e variados do que em Devil’s Rain.

As duas primeiras músicas do disco – Fear the Walking Dead e Dead Men – são bem parecidas entre si, tanto em estrutura quanto em trabalho vocal. São boas, rápidas e corretas, mas ainda assim um tanto quanto genéricas.

É na musica 3, “Snake Eyes” que o disco começa realmente a brilhar. Snake Eyes é uma música pesada, como um trabalho vocal primoroso e melodias extremamente cativantes, que lembra muito o trabalho do Misfits em American Psycho ou Famous Monsters. Ainda que eu ache que em nenhum momento Jerry Only tenha pensado nisso, essa musica tem também um “quê” de gothic metal finlandes, me lembrando em alguns momentos Poisonblack ou mesmo as musicas mais leves do Sentenced.

Na sequência “Illuminati” vem numa pegada horror punk total, ainda com todo o palm mute e melodias grudentas da anterior. O refrão apresenta os famosos “ohohoh” de forma cavernosa. É uma música redondíssima, com um excelente trabalho de guitarras, principalmente nos momentos finais da composição.

“Taboo” é a quinta música do disco, sendo uma combinação perfeita de punk com o mais puro rock and roll anos 70. Se o Misfits se juntasse ao Deep Purple, o resultado seria “Taboo” (consigo facilmente imaginar uma versão do Deep Purple dessa canção). Ele inclusive tem um solo de guitarra extremamente virtuoso (considerando que estamos falando de um disco de horror punk). Essa é de longe o ponto alto do disco. Depois de escutar essa musica, a vontade é de escutar de novo, e de novo, e de novo...

"You are so Square - Babe I don't Care" vem logo em seguida, trazendo o punk com tudo, parecendo muito Ramones. É uma música bacana, mas realmente parece algo que o Ramones e os Misfits já fizeram 50 vezes antes.

“One Cell from you” sobe o nível novamente, com um horror punk com fortes influências de Hard Rock anos 80. Música de estrada, maravilhosa. Alguém precisa colocar isso aqui na trilha sonora de algum filme de terror.

E o disco se encerra com “Anti-Heroes”, uma composição bastante variada. Ainda que não tenha me cativado tanto, deixa claro o desejo de Jerry de tentar novos formatos e sair um pouco da fórmula que vinha seguindo.

Em resumo: Um discaço. Não se equipara aos clássicos da fase áurea dos Misfits, mas apresenta um horror punk consistente, bem cantado, bem ticado e bem produzido.


Horror Punk Magazine 11 - VOLTAMOS DO ALÉM...

 Depois de um longo e tenebroso inverno, eis que o maior fanzine de Horror punk da América Latina retorna! A frequência será mensal pelos pr...